Prévia: Assassin’s Creed III (X360) (PREVIA FEITA PELO XBOXBLAST)

Depois de contar as histórias dos assassinos Altaïr e Ezio, a Ubisoft agora conta com uma difícil tarefa: manter (ou melhorar) a qualidade dos renomados jogos anteriores. Agora longe da Europa (palco dos últimos 3 jogos), Assassin’s Creed III se passará nos Estados Unidos num dos mais conturbados períodos da história norte-americana: a Guerra da Independência. Na pele de um novo assassino, Connor Kenway, o jogador deverá lutar contra o império britânico, que controlava a então colônia americana, ao mesmo tempo que deverá continuar lutando na antiga guerra contra os templários

O guerreiro por debaixo do capuz

Connor Kenway era uma criança da tribo Mohawk (uma das tribos mais importantes do grupo Iroquois), filho de mãe indígena e pai inglês, que viveu parte grande da sua infância sobre a constante tensão resultante dos encontros dos colonizadores europeus com sua tribo. Um dia, ao voltar da floresta, o herói do game presencia sua aldeia ser destruída pelos ingleses e então jura vingança contra aqueles que dizimaram seu lar. Para tal, ele entra na Ordem dos Assassinos onde seria treinado para ser uma arma letal.

Alguns anos depois, quando ocorre a grande revolução americana, Connor se vê no meio de dois grandes conflitos: os colonizadores ingleses, responsáveis pela destruição de sua aldeia, contra a revoltosa população americana e um muito mais antigo: os Templários contra Asssassinos.

A natureza vive

Um dos grandes destaques desse novo episódio da tão amada saga está em um ponto que já fora destaque nos jogos anteriores: o cenário. Agora além de contar com as cidades de Boston e Nova Iorque, o game contará com adição de um ambiente altamente favorável a Connor, a floresta. Criado dentro do coração da mesma, o assassino poderá escalar e pular facilmente em árvores, em uma mecânica igual à usada nos telhados das casas.

Outro aspecto interessante são as estações do ano e como estas influenciarão na jogabilidade. Desde mudanças diretas no cenário como no caso do inverno, por exemplo, onde rios se congelarão, abrindo caminhos antes impossíveis de serem atravessados, e grossas camadas de neve, que dificultam a locomoção do personagem, surgirão até alterações dos acampamentos inimigos.

Ora caça, ora caçador

Se há uma grande herança adquirida de sua criação em uma tribo indígena esta, com certeza, é a habilidade de caçador. A Ubisoft, logo, não poderia deixar esse talento inato de Connor passar despercebido. Além de ser usado, obviamente, para matar inimigos, agora será possível caçar animais selvagens, como ursos, veados e lobos, e retirar suas peles e carne para vender posteriormente em mercados pela cidade (muito semelhante ao jogo Red Dead Redemption).

Entretanto, nem sempre esses animais serão indefesos e, muitas vezes, atacarão Connor caso esse invada o habitat deles. Isso gerará uma animação em que o jogador deverá responder rápido (clicar um botão) para que o ataque do animal seja revidado da forma correta. Caso erre, isso provavelmente resultará em morte.

Armas e mais armas

Assassinar diversos alvos é uma tarefa relativamente simples para um assassino altamente treinado, ainda mais se esse contar com uma grande variedade de armas. Como seus antepassados, Connor contará com um verdadeiro arsenal para derrubar seus inimigos, desde a clássica Hidden Blade ao americano Tomahawk (uma espécie de machado curto), ambos contando com animações muito fluidas e diferentes das usadas nos outros games, tudo graças à Anvil 2.0, a nova engine do game. É valido lembrar que agora será possível empunhar duas armas simultaneamente, o que permitirá uma gama muito maior de possibilidades.

Já para ataques à distância poderá usar desde as barulhentas e mortais pistolas até um mais sutil arco e flecha, esse último mais aconselhado para largas distâncias. Além dessas, uma arma mais tática também foi apresentada, uma espécie de faca ligada a uma corda, que será usada para puxar inimigos para si (Scorpion que se cuide), ou para matá-los silenciosamente, ou para usá-los como escudo humano em confrontos maiores.

Todos a bordo!

Finalmente, a grande novidade do jogo: os combates navais. Recebido com certo receio por parte dos jogadores, a possibilidade de levar as batalhas ao alto mar é uma das grandes apostas da Ubisoft para o game. O jogador terá controle total tanto dos movimentos, como dos canhões do navio. Pelo trailer mostrado na E3 as batalhas serão frenéticas e, ao lutar contra muitas embarcações, será necessário utilizar bem os movimentos do navio, não só para atirar no lugar certo, mas também para evitar ser atacado enquanto sua tripulação recarrega as armas.

Hora de voltar ao credo

Após grandes jogos e uma legião de fãs conquistada, a série Assassin’s Creed busca agora manter a grande qualidade vista nos games anteriores, acrescentando aspectos novos para diferenciar a jogabilidade de um jogo para o outro. Apesar de parecer algo difícil, visto a anuidade do game, parece que a Ubisoft mais uma vez fará um grande jogo, com excelentes gráficos, história e uma jogabilidade renovada. Agora é só esperar por esse grande lançamento!